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Advogados de Mariana têm dívida de 522 milhões de libras, diz jornal

O escritório de advocacia Pogust Goodhead enfrenta incertezas financeiras significativas com dívidas superiores a 500 milhões de libras, mas garante que isso não afetará seus processos em andamento. O caso da barragem da Samarco continua sendo uma prioridade, com expectativas de grandes indenizações para as vítimas.

Pogust Goodhead, escritório britânico de advocacia, reportou dívidas de 522 milhões de libras em 2022.

As contas foram divulgadas com 18 meses de atraso e indicam risco de “incerteza material” sobre a capacidade de pagamento da empresa.

O diretor, Tom Goodhead, recebeu 4,24 milhões de libras como adiantamento, com grande parte ainda não paga e sem garantias.

A dívida foi perdoada após a data do balanço, e as contas de 2023 permanecem não apresentadas.

O Pogust Goodhead representa 620 mil vítimas do rompimento da barragem da Samarco, associado à Vale e BHP Billiton.

As indenizações podem chegar a 36 bilhões de libras (R$ 279,5 bilhões), mas Tom Goodhead alertou que o valor pode ser menor em caso de condenações.

O escritório cobrará honorários de até 30% sobre o que for recebido pelas vítimas. O julgamento em Londres teve início em outubro de 2024, com veredito previsto até o final de 2025.

Se houver responsabilização da mineradora, haverá nova fase para determinar danos, com decisão pautada para 2028.

Em nota, o Pogust Goodhead afirma que seu modelo é baseado na força do portfólio de ações, não em ciclos financeiros tradicionais, e continua “bem financiado”.

A empresa declara que as contas de 2022 não afetam os processos em andamento, incluindo o caso de Mariana, e espera um 2025 significativo com processos emblemáticos avançando.

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