HOME FEEDBACK

Aécio caiu de 51 milhões de votos para só 85,3 mil em uma década

A trajetória política de Aécio Neves, marcada por vitórias e reveses, reflete a transição do PSDB e sua luta por relevância no cenário atual. No entanto, os escândalos de corrupção e a polarização política comprometeram sua imagem e a do partido.

Aécio Neves, deputado e ex-presidente da Câmara, caiu em descrédito nos últimos anos, após ser um dos principais nomes do PSDB.

Em 2014, quase foi eleito presidente, recebendo 51,04 milhões de votos no 2º turno, contra 54,50 milhões de Dilma Rousseff (PT). Sua diferença de votos foi a 2ª menor desde a redemocratização.

Após a campanha, voltou ao cargo de senador até 1º de fevereiro de 2019 e presidiu o PSDB de 2013 a 2017. Em 2018, foi eleito para a Câmara dos Deputados com 106.702 votos e reeleito em 2022 com 85.341 votos.

Depois de 2014, questionou a credibilidade do processo eleitoral, pedindo uma auditoria das urnas. Essa discussão gerou polarização na sociedade.

Em 2016, com a queda de Dilma, o PSDB se aproximou de Michel Temer (MDB), cuja gestão foi marcada por escândalos de corrupção, afetando a imagem dos tucanos.

O discurso do PSDB sobre as eleições se alinhou ao de Jair Bolsonaro, que foi eleito presidente em 2018. Alguns tucanos foram em direção ao bolsonarismo, descaracterizando o partido.

Aécio também enfrentou escândalos de corrupção. Em 2017, foi alvo da Operação Patmos, acusado de receber R$ 2 milhões em propina, mas foi absolvido. Em 2018, a Polícia Federal o investigou por supostas propinas de R$ 110 milhões, mas a Justiça não o incriminou.

Leia mais em poder360