Agência prepara pacote contra escassez hídrica e diz que SP terá estiagem difícil em 2025
SP Águas se prepara para enfrentar seca severa em 2025 com pacote de medidas focado na segurança hídrica. Novas diretrizes serão estabelecidas para gestão dos recursos hídricos e modernização do monitoramento em resposta a eventos climáticos extremos.
SP Águas, novo órgão do governo estadual, substitui o Daee e se prepara para enfrentar uma seca severa em 2025.
Com foco na segurança hídrica de São Paulo, a agência está elaborando um pacote de medidas, incluindo:
- Revisão das normas sobre uso de recursos hídricos;
- Fortalecimento da fiscalização de barragens;
- Modernização do monitoramento hidrológico, criando uma "sala de situação".
A presidente da SP Águas, Camila Viana, afirma que o estado enfrentará um período crítico de estiagem, semelhante ao de 2024, onde a falta de chuvas elevou o racionamento de água e gerou preocupações com a saúde pública.
Camilia destaca que os extremos climáticos estão mais frequentes e intensos, dificultando a recarga de reservatórios. A agência trabalha em um protocolo de atuação em situações de escassez, com lançamento previsto para maio.
O pacote de medidas inclui um investimento total de R$ 14,8 milhões em fiscalização e modernização da sala de situação.
Camila vê a estrutura atual como "boa", mas ressalta que é um "investimento contínuo" e acredita que o estado está menos suscetível a crises hídricas como a de 2014.
A SP Águas foi criada em setembro de 2024, com autonomia administrativa sob a direção de um conselho. Sua prioridade interna é estruturar a agência e, externamente, finalizar a agenda regulatória para 2025-2026, a ser consultada publicamente em abril.