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Agências reguladoras lideram adesão a teletrabalho no governo federal

Agências federais adotam teletrabalho em tempo integral com destaque para a Ancine, ANS e ANP. Levantamento aponta que 40% dos servidores estão em home office, refletindo um aumento pós-pandemia.

Agências reguladoras lideram o teletrabalho no serviço público.

A média é de 4 em cada 10 funcionários atuando totalmente à distância entre as agências federais.

A Ancine é a que mais utiliza essa modalidade, com 76% dos servidores trabalhando remotamente, seguida pela ANS (74%) e ANP (70%).

As demais agências no ranking incluem:

  • Anatel - 68%
  • Anac - 67%
  • ANTT - 46,7%

O teletrabalho foi adotado durante a Covid-19 e se mantém em alta, apresentando um aumento de 11% após a pandemia.

O Cade e Inpi também têm um número considerável de servidores em home office, com 55,7% e 48,8% respectivamente.

Além disso, ANC e Fundacentro, têm 60% e 42,5% em teletrabalho.

O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) propõe limitações ao teletrabalho na reforma administrativa. Para ele, a ampla adoção é um ponto negativo da tecnologia no setor público.

Servidores precisam ter passado do primeiro ano de estágio probatório e ser avaliados pelo PGD para atuar em home office.

A professora Renata Vilhena defende um modelo híbrido, argumentando que a interação entre servidores é vital para a resolução de problemas complexos.

O TCU deve fiscalizar o uso do teletrabalho, dada a elevada quantidade de servidores nessa modalidade.

Em notas, as agências (ANS, Anac, ANTT, Anatel e Ancine) afirmam que o teletrabalho é adequado para funções analíticas e administrativas e não impacta a produtividade.

A Ancine relata adiamentos na transição para um modelo híbrido por restrições orçamentárias.

A Fundacentro destaca que a gestão acompanha os servidores em PGD para garantir desempenho adequado.

A ANPD não respondeu aos pedidos de comentário até a publicação.

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