Agenda Brasil: Governos tentam implantar gestão mais moderna e equilibrar a balança com privatizações, terceirizações e cortes em benefícios
Estados brasileiros implementam reformas fiscais para equilibrar receitas e despesas, com foco em privatizações e cortes de benefícios. A medida visa modernizar a gestão pública e promete injeções significativas de capital nos próximos anos.
Estados brasileiros adotam medidas de ajuste fiscal para equilibrar receita e despesa.
Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e Minas Gerais aderiram a programas de recuperação fiscal do governo federal.
Outros estados, como São Paulo, Paraná e Piauí, também implementam reformas, incluindo:
- Privatizações
- Terceirizações
- Cortes em benefícios
- Alterações nas alíquotas previdenciárias
- Digitalização de serviços
- Extinção de órgãos e empresas
O secretário das Cidades do Paraná, Guto Silva, destaca a privatização de serviços não essenciais, resultando em R$ 30 bilhões de injeções de capital no primeiro ciclo.
O evento “Agenda Brasil” debateu a situação fiscal, e o Paraná utilizou terceirizações para diminuir contratações.
São Paulo fez cortes de 21% em cargos comissionados no Metrô e privatizou a Sabesp por R$ 14,7 bilhões.
No Rio Grande do Sul, as alíquotas previdenciárias variam de 7,5% a 22%, com a redução do déficit de R$ 3,65 bilhões para R$ 3,13 bilhões.
Piauí instalou uma plataforma digital que reduziu em 70% o tempo de processamento e custos de serviços.
Goiás aderiu ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas para melhorar suas finanças, passando de uma crise fiscal em 2019 para R$ 17,7 bilhões em caixa atualmente.
As medidas visam garantir superávit e renegociação de dívidas.