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Agenda de empresas: Petrobras avalia impacto de tarifa; S&P vê risco para petroleiras americanas

Petrobras analisa efeitos de tarifas americanas sobre exportações, enquanto entidades do setor alertam para riscos e pedem cautela ao governo. Analistas acreditam que o impacto será limitado no médio e longo prazo, mas destacam a preocupação com o aumento do risco geopolítico.

A Petrobras está analisando os efeitos da decisão do presidente americano Donald Trump de impor 50% de tarifas sobre produtos brasileiros.

Atualmente, 4% da exportação de petróleo da Petrobras é destinada aos EUA, com 37% sendo derivados.

De acordo com a S&P, a medida pode afetar as relações das petroleiras americanas no Brasil. Em junho, as empresas Chemron e Exxon adquiriram áreas na Foz do Amazonas.

  • A Chevron comprou nove blocos em consórcio com a CNPC.
  • A Exxon arrematou dez blocos em parceria com a Petrobras.

Entidades setoriais expressaram preocupação sobre a taxação, pedindo cautela ao governo brasileiro. No entanto, analistas do Citi não preveem impactos significativos nas principais commodities, já que a maioria das empresas exporta apenas uma pequena parte para os EUA.

A Suzano é a empresa mais exposta, com 15% de suas vendas destinadas aos EUA. Apesar de potenciais fricções no curto prazo, o impacto no médio e longo prazo deve ser irrelevante, segundo o banco.

Contudo, o aumento do risco geopolítico pode provocar uma tendência de alta no câmbio.

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