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Agenda de Galípolo mostra esforço concentrado com banqueiros sobre caso Master

Negociações sobre a aquisição do Banco Master pelo BRB têm mobilizado o presidente do Banco Central em múltiplas reuniões com setores financeiros e políticos. O BC possui até 360 dias para decidir sobre o novo arranjo societário proposto.

Banco Central Reúne-se com Banqueiros e Políticos sobre Aquisição do Banco Master

Desde o anúncio do BRB (Banco de Brasília) sobre a compra do Banco Master, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, intensificou reuniões com banqueiros e políticos.

Foram realizados 11 encontros em mais de um mês, incluindo fins de semana e feriados. O Banco Central não se manifestou.

No primeiro dia útil após o anúncio, Galípolo recebeu André Esteves (BTG Pactual) e Paulo Henrique Costa (BRB) em Brasília. Esteves discutiu a compra com Daniel Vorcaro, presidente do Master, embora o BTG afirme não ter feito proposta de aquisição.

O CEO do Master, Augusto Ferreira Lima, teve duas reuniões com Galípolo, a última em 8 de maio. Joesley e Wesley Batista (J&F) também estão envolvidos na negociação de ativos do Master.

O uso do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) como solução privada para o Master gera impasse, principalmente com o Itaú Unibanco, que se opõe a essa saída. A proposta inclui assistência de liquidez ao banco de Vorcaro.

Outras reuniões incluíram políticas de regulação e supervisão financeira, com uma nova regra de que o presidente não pode se reunir mais de uma vez em 60 dias com o mesmo participante sobre conjuntura econômica.

No âmbito político, Érika Kokay e outros deputados discutiram a falta de transparência na transação. O BC tem até 360 dias para decidir sobre o novo arranjo societário do BRB.

Além das negociações do Master, Galípolo participa de uma missão em Pequim, onde se reunirá com autoridades chinesas, reforçando a relação financeira entre os dois países.

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