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Agora é hora de vestir o uniforme do embate, do bom debate público, diz Haddad

Ministro Fernando Haddad destaca a importância do debate público após derrota do governo no Congresso sobre o IOF. Ele enfatiza a necessidade de ajustes fiscais que não penalizem os mais pobres e critica o tratamento desigual nas políticas tributárias.

Dois dias após a derrota do governo na votação do aumento do IOF, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu o “bom debate político”.

Haddad enfatizou a necessidade de um debate público após a votação surpeendente feita pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, que foi ratificada pelo Senado no mesmo dia.

Ele alertou sobre o risco de forças obscurantistas afetarem o país se não houver um projeto ambicioso de transformação. Além disso, mencionou a judicialização como uma das opções para restaurar o decreto do IOF, essencial para cumprir a meta fiscal.

Haddad fez suas declarações durante o evento “Juventude, Democracia e os novos caminhos para a Política no Brasil”, na Universidade de São Paulo. Reiterou a importância de taxar grandes fortunas e destacou a discrepância fiscal no Brasil, onde a renúncia fiscal para os ricos chega a R$ 800 bilhões.

Ele ressaltou que o Brasil é uma das dez piores economias em termos de igualdade social e que ajustes fiscais devem focar em quem não contribui, cuidando para não onerar os mais pobres.

Por fim, Haddad afirmou que o “Brasil está firme e forte na defesa da Democracia e da Constituição”.

Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO; serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.

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