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Agro aguarda licença para processar embalagens flexíveis de defensivos

inpEV espera por licença ambiental para iniciar construção de nova fábrica em 2027. A iniciativa visa reciclar embalagens flexíveis e reduzir impactos ambientais, seguindo o modelo de sucesso das embalagens rígidas.

inpEV aguarda licença ambiental para construir nova fábrica de processamento de embalagens flexíveis vazias de defensivos agrícolas.

O diretor-presidente do inpEV, Marcelo Okamura, destaca que a tecnologia será alemã, mas o funcionamento está parado devido à indefinição sobre o prazo de análise da licença.

Okamura espera que até 2027, a fábrica esteja construída e licenciada para reciclar embalagens flexíveis, que atualmente não são recicladas no Brasil, enquanto 99% das embalagens rígidas são.

Desde 2002, o Brasil reciclou 821.513 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas. O inpEV considera que o atraso não prejudica o setor, pois o poder público é um elo integrante do sistema Campo Limpo.

A reciclagem de embalagens traz benefícios ambientais, como a redução da emissão de carbono, do consumo de água e energia. Okamura aponta que o processo consome menos água e energia do que a produção de embalagens novas e destaca a importância do programa de reciclagem que evita o plantio de 8,5 milhões de árvores.

Antes da logística reversa, as embalagens eram enterradas ou queimadas, causando perda de terras e emissões de 1,5 kg de CO2 por embalagem incinerada.

A Lei nº 14.785/2023 e o Decreto nº 4.074/2002 estabelecem responsabilidade compartilhada na cadeia produtiva. Produtores que não destinarem corretamente as embalagens podem enfrentar multas e até prisão.

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