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AGU pede para investigar se só aumento em combustíveis é repassado integralmente a consumidor

AGU investiga repasse desigual nos preços dos combustíveis. Suspeita é de que aumentos nas refinarias são integralmente transferidos aos consumidores, enquanto reduções beneficiam distribuidores e revendedores.

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou nesta quinta-feira (3) a investigação de práticas anticoncorrenciais nos preços dos combustíveis.

A suspeita é que apenas os aaumentos dos preços nas refinarias são totalmente repassados aos consumidores, enquanto as reduções são absorvidas por distribuidores e revendedores.

A prática foi observada em relação ao GLP, diesel e gasolina em todo o Brasil.

O pedido foi encaminhado ao Cade, à Polícia Federal, à Senacon e à Procuradoria Nacional da União de Patrimônio Público.

A AGU apontou que, quando há aumento, os preços são repassados integralmente, mas para reduções, os preços são ajustados em valores inferiores, beneficiando os revendedores.

O estudo da AGU analisou reajustes entre julho de 2024 e junho de 2025, onde se observaram três aumentos e quatro reduções de preços nas refinarias da Petrobras.

Problemas na formação de preços foram destacados, especialmente na Refinaria da Amazônia (Ream), que não se manifestou até o fechamento da reportagem.

A AGU notou que, desde dezembro de 2022, os preços de combustíveis no Amazonas começaram a divergir da média nacional, com a gasolina aumentando 8,5% a mais que a média nacional em junho de 2024.

Os dados foram coletados junto ao Ministério de Minas e Energia e outras fontes governamentais.

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