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'Ainda bem que temos a China', diz Lula, apontando-a como alternativa na corrida tecnológica

Lula defende a cooperação entre potências e critica a hostilidade ocidental em relação à China. O presidente ressalta a importância de evitar uma nova Guerra Fria e promover diálogos sobre questões globais como fome e mudanças climáticas.

Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o avanço econômico e tecnológico da China, mencionando suas contribuições em inteligência artificial, e rejeitou a ideia de uma nova Guerra Fria em entrevista à The New Yorker.

Lula criticou a guerra tarifária iniciada por Donald Trump, que impôs taxas de até 145% sobre produtos chineses, resultando em retaliações de até 125% por parte da China.

Ele afirmou: “Ainda bem que temos a China, que é muito avançada tecnologicamente” e enfatizou a necessidade de cooperação entre potências para enfrentar problemas globais como fome e mudanças climáticas.

Lula sustentou que a hostilidade ocidental à China é motivada por comércio, não por direitos humanos ou ameaças à Taiwan. Ele destacou que a China “copiou com habilidade” e agora é competitiva, o que a transformou em alvo de críticas.

Ele expressou sua preocupação: “O planeta não aguentaria uma Terceira Guerra Mundial”, defendendo diálogo entre países avançados.

A entrevista ocorre após os EUA anunciarem uma tarifa de 25% sobre o aço brasileiro, enquanto o Brasil busca negociar a suspensão dessa tarifa. Lula ressaltou que os EUA tiveram um superávit comercial de US$ 7 bilhões com o Brasil no ano anterior.

Ele concluiu: “Queremos negociar diplomaticamente. Se não houver possibilidade, tomaremos providências”.

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