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Ainda não há definição sobre modelo a ser utilizado no Pix em garantia, diz diretor do BC

Banco Central estuda modelo para o Pix em garantia, com previsão de implementação entre 2026 e 2027. Desafios para a internacionalização do sistema também foram abordados pelo diretor durante o Congresso Abipag.

Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central (BC), destacou a falta de definição sobre o modelo do Pix em garantia durante o 4º Congresso Abipag em Brasília.

Esse modelo visa permitir que recebíveis futuros do Pix sejam usados como garantias em operações de crédito, com o objetivo de reduzir custos.

Segundo Gomes, o cronograma de implementação deve se dar entre 2026 e 2027, sendo 2027 uma data mais realista. O diretor mencionou que o Pix em garantia é um "problema potencial complexo" e ainda está sendo estudado.

Além disso, Gomes abordou a internacionalização do Pix, mencionando os desafios significativos atuais, incluindo a integração de sistemas de pagamentos instantâneos multilaterais em vez de bilaterais. Ele lembrou que já há brasileiros utilizando o Pix em transações no exterior, desde que respeitados os requisitos de PLD (Prevenção à Lavagem de Dinheiro) e Know Your Client.

O diretor revelou a visão positiva do BC sobre essas práticas, mas enfatizou a necessidade de transparência para supervisores e usuários. Ele mencionou que é preciso disciplinar as atuações entre diferentes jurisdições, como Brasil e Argentina, para coordenar os pagamentos.

Por fim, Gomes afirmou que o BC ainda analisa a conformidade dos modelos usados por estrangeiros que utilizam o Pix no Brasil, especialmente em relação ao PLD e ao conhecimento do cliente.

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