‘Ajuda precisa ser focada, forte, temporária e parar por aí’, afirma Sergio Vale
Economista alerta para a necessidade de um pacote de ajuda governamental focado e temporário. Vale sugere que o Brasil busque novos mercados e amplie acordos comerciais para mitigar os impactos das tarifas americanas.
Avaliação sobre pacote do governo:
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, afirma que o pacote do governo para socorrer empresas afetadas pelo tarifaço do presidente dos EUA precisa ser focado e ter prazo de duração.
Vale destaca que a ajuda deve ser temporária e não se estender indefinidamente. Ele recomenda que o governo busque novos mercados e amplie acordos comerciais.
Pontos principais:
- Negociar, ajudar com crédito tributário e buscar novos mercados é essencial.
- Importante acelerar o acordo com a União Europeia.
- A política fiscal deve auxiliar sem criar subsídios prolongados.
- Evitar retaliação tarifária, pois isso poderia agravar a inflação.
Impactos e exportações:
O impacto da tarifa na macroeconomia deve ser moderado. O Brasil exporta cerca de US$ 40 bilhões para os EUA, podendo cair para US$ 30 bilhões.
O setor agropecuário pode se beneficiar com a busca de novos mercados, enquanto a indústria enfrenta mais desafios em termos de competitividade.
Negociações futuras:
Vale menciona a possibilidade de incluir produtos como café nas negociações, ressaltando a incerteza quanto ao futuro das tarifas sob a administração Trump.
Cenário internacional:
O comportamento de Trump na política tariffária pode culminar em uma guerra tarifária, o que teria efeitos significativos, conforme as experiências históricas passadas. Vale recomenda cautela nas ações brasileiras.