Ala do PL avalia ato esvaziado como equívoco e revê estratégia
PL reavalia sua postura diante do governo Lula enquanto busca alternativas de candidatura para 2026. Divergências internas apontam para a necessidade de um discurso unificado para mobilizar a militância.
PL debate candidaturas para 2026 enquanto recalcula estratégias de oposição ao governo Lula.
Divisões internas são evidentes, especialmente após manifestações esvaziadas, como a última na Avenida Paulista, que expõem um “enfraquecimento” do discurso de Jair Bolsonaro.
Bolsonaro enfrenta pressão do Centrão para escolher um sucessor, caso permaneça inelegível. Apesar das críticas, ele e o pastor Silas Malafaia veem as manifestações como uma forma de manter a militância ativa.
A manifestação recente teve 12,4 mil participantes no horário de pico, segundo pesquisa do Cebrap e More in Common, mas a margem de erro de 1,5 mil pessoas levanta dúvidas sobre o real apoio popular.
Malafaia contesta as críticas e argumenta que os atos mantêm a militância ativa, além de repercutir nas redes sociais. Ele destacou que a baixa participação era esperada devido a fatores como a Copa do Mundo de Clubes.
Dentro do PL, existe uma divisão estratégica: enquanto o líder da Câmara, Sóstenes Cavalcante, adota uma postura mais beligerante em relação ao governo, outros, ligados a Valdemar Costa Neto, preferem uma abordagem mais cautelosa.
Bolsonaro e o partido têm explorado a crise do INSS em seus anúncios, e futuras peças publicitárias devem destacar os trabalhos da bancada para atrair investimentos.
Enquanto isso, a bancada ideológica debate a necessidade de um tom mais crítico ao governo, com Sóstenes afirmando que ignorar essa necessidade seria subestimar Lula para 2026.
Os planos incluem focar na CPI do INSS e construir um texto intermediário de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.