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Ala majoritária do PT busca manter hegemonia, mas enfrenta crises em Estados

Eleições internas do PT ocorrem em meio a tensões e denúncias de irregularidades. Presidentes dos diretórios em todo o País serão eleitos para liderar a sigla nas próximas campanhas eleitorais.

Filiações do PT votam neste domingo, 6, para eleger nova direção do partido em níveis municipal, estadual e nacional.

Corrente CNB, ligada a Luiz Inácio Lula da Silva, projeta a vitória de 18 a 20 presidentes estaduais, destacando sua hegemonia.

O Processo de Eleição Direta (PED), criado em 2001, simboliza a democracia interna do PT, mas a disputa deste ano enfrenta tensões e denúncias de irregularidades, como filiações em massa.

Em Minas Gerais, a candidatura da deputada Dandara Tonantzin, apoiada por algumas lideranças, foi anulada por pendências financeiras, gerando controvérsia e comparações com a falta de Lula nas eleições de 2018.

Defensores de Dandara ameaçam acionar a Justiça, enquanto a secretária nacional, Gleide Andrade, afirma que quase 440 candidaturas foram anuladas por inadimplência.

Em outros estados, disputas semelhantes refletem a turbulência interna do PT. No Rio de Janeiro, o candidato Diego Zeidan enfrenta críticas por filiações em massa. No Paraná, Zeca Dirceu compete contra Arilson Chiorato, ambos da CNB.

As eleições internas do PT buscam reforçar a unidade do partido para a reeleição de Lula em 2026. A votação será por cédulas de papel e mais de 2,9 milhões de filiados estão aptos a votar.

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