Alckmin: Decisão de Moraes não deve comprometer negociações com EUA
Alckmin garante que a decisão judicial não interferirá nas negociações com os Estados Unidos e destaca a importância do diálogo. O vice-presidente reafirma que a soberania brasileira é inegociável, enquanto o governo busca minimizar os impactos do tarifaço.
Decisão do STF: O ministro Alexandre de Moraes ordenou que o ex-presidente Jair Bolsonaro use tornozeleira eletrônica e estabeleceu restrições como proibição de acesso às redes sociais e aproximação de embaixadas.
Reação do governo: O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que essa decisão não deve afetar as negociações sobre o tarifaço dos Estados Unidos. Ele enfatizou a separação dos Poderes e a independência do Judiciário.
Posição do governo brasileiro: Alckmin, ministro do Desenvolvimento, destacou que o governo prioriza o diálogo e as negociações, mesmo diante das ameaças do presidente Donald Trump de aumentar as tarifas para 50% a partir de 1º de agosto.
Organização Mundial do Comércio: Sobre a possibilidade de recorrer à OMC, o vice-presidente reiterou que essa seria uma medida de último caso, enfatizando que o Brasil só pode agir após as tarifas serem implementadas.
Negociações: Alckmin coordenou comitês interministeriais e reuniões com empresários para qualificar os argumentos do Brasil, buscando transformar a situação em um “ganha-ganha” para ambos os países.
Soberania: Ele reafirmou que a soberania brasileira é inegociável e que há uma união nacional em defesa desse princípio, visando a suspensão do aumento das alíquotas que prejudicaria os dois países.