Alckmin defende retirada de preços de alimentos e energia do cálculo da inflação
Alckmin sugere ao Banco Central a revisão do cálculo da inflação, excluindo alimentos e energia, para melhorar a eficácia da política monetária. Ele critica a alta da Selic atual e prevê queda nos preços dos alimentos devido à melhora climática e aumento da safra.
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, defendeu a retirada dos preços de alimentos e energia do cálculo da inflação.
Em evento promovido pelo Valor Econômico, ele afirmou que essa medida deve ser estudada pelo Banco Central.
Alckmin criticou o aumento dos juros, alegando que isso não resolveria problemas como a seca. Ele comentou: "Não adianta aumentar juros que não vai baixar o preço do barril de petróleo."
Ele fez referência às políticas do Fed nos EUA, onde alimentos são retirados do cálculo da inflação. Alckmin destacou que esta medida é inteligente e pode trazer efetividade na redução da inflação.
Atualmente, a taxa Selic está em 14,25%, o que, segundo ele, "atrapalha a economia". Contudo, reconhece que a redução da inflação é essencial.
Alckmin espera que os preços dos alimentos diminuam este ano, devido a uma melhora climática e aumento da safra agrícola, o que pode impulsionar o PIB.