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​​Alckmin defende retirar alimentos e energia do cálculo da inflação

Alckmin sugere que o Banco Central avalie a exclusão de alimentos e energia dos índices de inflação. Ele acredita que essa medida poderia trazer melhores resultados para a economia, especialmente diante da expectativa de aumento na safra agrícola.

Vice-presidente Geraldo Alckmin defende a retirada dos preços de alimentos e energia do cálculo da inflação. A proposta foi apresentada em evento do jornal Valor Econômico, onde Alckmin sugeriu que o Banco Central estude essa possibilidade.

Ele comparou a medida com o método usado pelo Federal Reserve nos EUA, chamado de PCE, que exclui esses itens. Alckmin considera essa abordagem “inteligente”.

Segundo dados, a inflação de alimentos no Brasil foi a 4ª maior entre os principais países da América Latina em 2024, atrás de Argentina, Venezuela e Bolívia, conforme levantamento da Austin Rating.

O vice-presidente enfatizou o impacto dos juros sobre a dívida pública e mencionou medidas “heterodoxas” para enfrentar a inflação, como a valorização do câmbio e um aumento esperado de 10% na safra deste ano.

Alckmin destacou a importância da agricultura para o crescimento do PIB e sugeriu o uso de estoques regulatórios pela Conab e a redução do imposto de importação de certos alimentos.

Ele também comentou que o governo federal não impõe tributo sobre a cesta básica, mas que alguns estados aplicam ICMS e que a isenção pode ser avaliada.

Para mais informações sobre o tema, acesse a reportagem completa do Poder360.

Com informações da Reuters.

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