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Alckmin diz que decisão de Moraes contra Bolsonaro não deve comprometer a negociação com os EUA

Alckmin destaca a independência dos poderes e a importância de negociações com os EUA, apesar das restrições a Bolsonaro. Ele afirma que o foco do Brasil é dialogar para evitar a aplicação das tarifas.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), afirmou que as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro não deverão impactar as negociações sobre tarifas com os Estados Unidos.

No encontro com a imprensa, Alckmin destacou que a separação dos Poderes é fundamental e que não há ligação entre questões políticas e tarifárias.

Moraes determinou que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica e impediu seu uso de redes sociais e aproximação de embaixadas, com restrições de horário em sua residência. O ex-presidente enfrenta risco de prisão se desrespeitar as ordens.

Alckmin também comentou que o Brasil só pode acionar a OMC sobre o tarifaço após um fato concreto, pois atualmente as tarifas só entrarão em vigor em 1º de agosto. "Estamos priorizando a negociação com os EUA", disse ele.

O pedido do Brasil é que as tarifas sejam suspensas. Alckmin mencionou que ainda não recebeu retorno dos EUA sobre a carta enviada esta semana.

As reuniões com o setor produtivo auxiliaram na formulação de argumentos para a negociação. Alckmin enfatizou o potencial de um cenário de ganha-ganha para ambas as economias, considerando que Brasil e EUA são os maiores mercados das Américas.

Ele reuniu-se com representantes dos setores de mineração e energia, afirmando que eles ressaltaram a insegurança jurídica que o tarifaço traria.

Alckmin concluiu destacando a união nacional em torno da soberania do Brasil e a necessidade de suspender o aumento de tarifas.

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