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Alckmin diz que governo estuda venda de medicamentos em supermercados

Debate sobre venda de medicamentos sem receita em supermercados é retomado pelo governo. Associações farmacêuticas alertam para riscos à saúde pública e à economia.

Geraldo Alckmin, presidente interino, anunciou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva irá estudar a venda de medicamentos sem receita em supermercados.

Alckmin destacou a necessidade de debate sobre o tema em evento da Apas (Associação Paulista de Supermercados), ressaltando que, por não precisarem de receita, esses medicamentos não têm limitações médicas.

O projeto de lei (1.774 de 2019) que propõe essa medida está na Câmara dos Deputados. A indústria farmacêutica é contrária, afirmando que a venda em supermercados traz riscos à saúde pública.

As associações e órgãos governamentais ainda defendem que a compra de medicamentos deve ser feita apenas em estabelecimentos especializados.

O projeto, de autoria do deputado Glaustin da Fokus (Podemos-GO), visa facilitar o acesso a medicamentos que não exigem prescrição. A Abrafarma reforça que remédios não devem ser tratados como mercadorias comuns.

Além dos riscos à saúde, há preocupações econômicas, uma vez que o Brasil possui mais de 90.000 farmácias, muitas delas pequenas.

A venda de medicamentos em supermercados foi permitida entre 1994 e 1995, mas a autorização foi revogada, mantendo a prática proibida.

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