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Alckmin diz que governo não vai desistir de baixar tarifa de 50%

Alckmin destaca a necessidade de negociação para reduzir tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros, considerando a medida injustificada. O ministro também menciona esforços para abrir novos mercados através de acordos comerciais e ressalta os impactos negativos do tarifaço nas exportações.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, declarou neste sábado (23) que a orientação do presidente Lula é negociar para reduzir o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Alckmin afirmou: “Nós não vamos desistir de baixar essa alíquota e incluir mais produtos”. Ele comentou que a tarifa é injustificada, pois a maioria dos produtos exportados pelos EUA ao Brasil não paga imposto.

“Dos dez produtos que mais exportam ao Brasil, oito não pagam imposto e a média tarifária é de apenas 2,7%”, destacou Alckmin, ressaltando que os EUA têm superávit na balança comercial com o Brasil, ultrapassando US$ 25 bilhões em 2024.

Ele detalhou os impactos do tarifaço:

  • 42% dos produtos ficaram de fora da alíquota de 50%;
  • 16% foram incluídos em taxas que atingem igualmente outros países;
  • 37% dos produtos brasileiros sofreram uma sobretaxa mais pesada.

Para Alckmin, isso prejudica a exportação, já que os EUA são o segundo maior destino das exportações brasileiras, atrás apenas da China.

Ele mencionou que produtos como aviões, suco de laranja e celulose ficaram de fora das novas tarifas, mas alimentos, carnes, café e máquinas foram afetados.

Alckmin também destacou que o governo brasileiro busca abrir novos mercados por meio de acordos comerciais, como o Mercosul-União Europeia, que deve ser assinado até o fim do ano, e tratativas com EFTA, Cingapura e Emirados Árabes Unidos.

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