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Alckmin diz que pode pedir adiamento de sobretaxa de Trump, e indústria rejeita retaliação

Governo busca reverter sobretaxa imposta pelos EUA antes do prazo. Alckmin destaca a importância de um diálogo produtivo entre Brasil e Estados Unidos e defende a não retaliação.

Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente do Brasil, destacou a prioridade do governo Lula (PT) em reverter a sobretaxa imposta por Donald Trump antes de entrar em vigor em 1º de agosto.

A proposta de prorrogação do prazo foi feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O encontro ocorreu na terça-feira (15) com Alckmin e ministros.

Alckmin afirmou: "Queremos resolver o problema o mais rápido possível." A CNI não apoia medidas de retaliação, enfatizando a necessidade de prudência nas ações do Brasil.

Durante a reunião, Alckmin instou o setor produtivo a ajudar no diálogo com empresas dos EUA, mencionando que as exportações dos EUA para o Brasil são três vezes maiores que ao contrário.

O vice-presidente também comentou sobre a resposta pendente dos EUA sobre uma carta de acordos comerciais e a separação entre questões econômicas e judiciais.

Ele mencionou a justificativa de Trump para a sobretaxa, que não envolveu motivos econômicos, mas citações sobre o STF.

  • Os produtos brasileiros estão atualmente com 10% de sobretaxa, aumentando para 50% em agosto.
  • O etanol, por exemplo, teria uma tarifa que aumentaria de 12,5% para 52,5%.

O encontro contou com a presença de 30 representantes do setor produtivo e vários ministros, incluindo Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento).

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