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Alckmin diz que prioridade do governo não é retaliar os EUA, mas resolver tarifa injusta

Geraldo Alckmin destaca que o foco do governo é mitigar os efeitos do aumento das tarifas dos EUA, e não retaliar. O plano de contingência será apresentado por Lula para apoiar as empresas brasileiras impactadas.

Vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a prioridade do governo brasileiro não é retaliar os Estados Unidos pelo aumento das tarifas impostas aos produtos do Brasil.

No início da próxima semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai apresentar um plano de contingência para apoiar as empresas afetadas pelo tarifaço.

  • Alckmin destacou que o governo considera injusto o aumento de tarifas, pois isso impacta diretamente o consumidor.
  • Ele não revelou detalhes do plano, mas mencionou que serão propostas medidas mitigatórias para as empresas que mais exportam para os EUA.

Alckmin criticou a aplicação de tarifas elevadas, ressaltando que, dos 10 principais produtos importados do mercado americano, oito não possuem tarifas.

Ele apontou a discrepância das tarifas entre os dois países, dizendo: "Não tem cabimento."

Na última sexta-feira, a equipe econômica analisou as condições de cada exportadora para minimizar os efeitos do tarifaço de 50%.

O plano deve ser apresentado até a terça-feira e inclui potenciais negociações sobre regulação de big techs, acesso a minerais críticos e políticas de data centers.

O tarifaço, formalizado por uma ordem executiva de Donald Trump, eleva as tarifas adicionais a 50%. As taxas começaram a valer em 6 de agosto.

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