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Alckmin volta a defender retirada de alimento, combustível e energia do cálculo da inflação

Alckmin sugere revisão no cálculo da inflação excluindo setores menos afetados pela Selic. Ele ressalta a necessidade de debater o tema no futuro para evitar taxas excessivas que impactam principalmente os mais pobres.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, destacou a necessidade de debater no futuro o modelo de cálculo da inflação.

Ele propôs excluir setores como alimentos, combustíveis e energia do cálculo, pois os preços são afetados por fatores como clima e geopolítica, similar ao que faz o Federal Reserve nos EUA.

Em um almoço da Frente Parlamentar pelo Empreendedorismo (FPE) em Brasília, Alckmin afirmou que a discussão não deve ocorrer "agora", mas é importante para evitar taxas inflacionárias elevadas.

Ele não comentou a reunião do Copom, que deve aumentar a Selic, mas mencionou que ninguém quer inflação, ressaltando sua impactação negativa sobre os mais pobres.

Alckmin observou que uma Selic alta prejudica custo de capital e produtividade, também tendo um efeito significativo na dívida fiscal.

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