Alcolumbre completa 100 dias de ritmo lento à frente do Senado
Davi Alcolumbre enfrenta desafios em sua 2ª gestão, com baixo ritmo de votações e acúmulo de indicações de autoridades. O cenário resulta em frustração entre líderes e aumenta a pressão sobre a necessidade de avanços na agenda governamental.
Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) completa 100 dias de sua 2ª gestão como presidente do Senado nesta 2ª feira (12.mai.2025).
O período foi marcado por:
- Ritmo lento de votações;
- Falta de avanço nas pautas prioritárias do governo;
- Acúmulo de indicações de autoridades.
Alcolumbre focou na articulação política, participando de 3 viagens internacionais com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e discutindo uma anistia para os presos de 8 de Janeiro.
O Senado aprovou apenas 74 projetos em 2025, o menor número desde 2021. Destacam-se:
- Possibilidade de reciprocidade tarifária;
- “Lei Joca” para transporte de animais em voos;
- Percentual mínimo de cacau em chocolates.
Propostas controversas, como a dos supersalários, estão paradas desde 2021, enquanto outras 25 propostas prioritárias do governo aguardam análise.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) comentou que o atraso na análise do Orçamento afetou o andamento das votações e o ritmo continua lento. Alcolumbre, com 73 dos 81 votos na eleição, buscou conciliar pautas entre partidos como o PL e o PT.
O presidente do Senado enfrentou dificuldades para aprovar sabatinas de indicados para agências reguladoras, sem nomes aprovados até esta data. A situação se deve a impasses com o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).
Alcolumbre presidiu 22 sessões em seus primeiros 100 dias, número inferior ao de sua 1ª gestão (27) e ao do senador Rodrigo Pacheco (42) em 2021.
A assessoria de Davi Alcolumbre foi contatada pelo Poder360, mas não há resposta até o momento. O texto será atualizado se houver manifestação.