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Alcolumbre formaliza derruba do IOF proposto por Lula e Haddad

Senado derruba aumento do IOF e retoma regras antigas, evidenciando descontentamento legislativo com o governo. A votação unificada entre Câmara e Senado agrava a crise de relação entre o Executivo e o Legislativo.

Senado promulga PDL: O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), promulgou, em 26.jun.2025, o PDL que derruba o decreto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o aumento das taxas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

As regras anteriores, vigentes desde 2007, são reestabelecidas, após modificações por 3 decretos do governo desde maio.

A Câmara e o Senado aprovaram o PDL no mesmo dia, em 25.jun, uma situação rara que intensifica a derrota do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alcolumbre comentou a votação como uma “derrota para o governo construída a várias mãos”.

O congresso manifestou descontentamento com o governo, especialmente após a publicação de uma medida provisória que aumentou impostos e um decreto que alterou o IOF.

O presidente do Senado citou que o decreto foi mal recebido pela sociedade e que havia um crescente descontentamento, principalmente sobre a demora no empenho das emendas.

Dados do Siop indicam que o governo empenhou R$ 831 milhões em emendas, totalizando R$ 1,73 bilhões em 2025, perto da meta de R$ 2 bilhões.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou a votação do PDL de surpresa, e apesar de tentativas de reação do governo, a derrota foi aceita.

Os relatores do PDL foram escolhidos entre a oposição: Coronel Chrisóstomo (PL-RO) na Câmara e Izalci Lucas (PL-DF) no Senado.

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