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Além de Bolsonaro, quem são e o que fizeram os outros 7 que serão julgados pelo STF após denúncia

Supremo Tribunal Federal inicia análise de denúncia contra ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado. As defesas rebatem as acusações, alegando falta de provas e incoerências na denúncia da Procuradoria-Geral da República.

Análise da denúncia do STF contra oito acusados de tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, está marcada para terça-feira, 25.

Os demais acusados são:

  • Deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ)
  • Almirante Almir Garnier Santos
  • Ex-ministro da Justiça Anderson Torres
  • General Augusto Heleno
  • Tenente-coronel Mauro Cid
  • General Paulo Sérgio Nogueira
  • General Walter Braga Netto

A PGR acusa os denunciados de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada. As defesas negam qualquer participação em planos golpistas.

A PF indicou que Bolsonaro teve papel central nos eventos, mas sua defesa descreve a denúncia como “inepta” e “incoerente”. Em resposta, a PGR apresentou a evidência de um decreto golpista encontrado na casa de Torres.

Ramagem é acusado de articular ataques ao STF, enquanto a defesa de Torres afirma que a minuta do decreto é apócrifa e “sem sentido”. O ex-ministro também negou envolvimento em qualquer plano golpista.

A defesa de Garnier afirma que as provas são indiretas, enquanto a PF diz que ele se colocou à disposição para o golpe. Já a defesa de Nogueira e Braga Netto categoricamente negam as acusações de envolvimento em organização criminosa.

A acusação inclui ainda os planejamentos para o assassinato de líderes políticos. A defesa de Cid afirma que ele era apenas executor de ordens e não parte de um plano criminoso.

Os advogados de Braga Netto chamam a narrativa da PGR de “ilógica” e “surrealista”, alegando que não há provas que sustentem as acusações.

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