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Alemanha celebra 70 anos de Otan à procura de soldados

Alemanha reforça compromisso com a Otan em meio a crescentes ameaças globais. O país busca modernizar suas Forças Armadas e aumentar efetivos diante da escassez de soldados.

A Alemanha celebrou os 70 anos de adesão à Otan nesta quarta-feira (9), marco importante no contexto da Guerra Fria.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, agradeceu ao primeiro-ministro Friedrich Merz pelo esforço em aumentar os gastos europeus com defesa, fixando a nova meta em 5% do PIB.

A crescente ameaça da Rússia, juntamente com terrorismo, ciberataques e concorrência global, foram destacados por Rutte como preocupações de segurança.

Merz prometeu que as Forças Armadas alemãs se tornariam as "mais fortes da Europa", embora haja críticas sobre sua retórica exagerada.

A Alemanha enfrenta um déficit de soldados, contando com apenas 182 mil integrantes e 60 mil reservistas, comparado a 500 mil soldados durante a Guerra Fria. A meta é ter 260 mil ativos e 200 mil reservistas até 2035.

Um projeto de lei para recrutar jovens está sendo elaborado pelo ministro da Defesa, Boris Pistorius, que busca atrair novos recrutas com um sistema voluntário semelhante ao da Suécia.

Pistorius oferece um salário líquido de € 2.000 (R$ 12.629) para jovens, mas políticos da oposição temem que o governo não consiga preencher suas metas, forçando um retorno ao recrutamento obrigatório.

A Dinamarca também adotou um sistema semelhante ao sueco, convocando mulheres para o serviço militar e prevendo 15 meses de serviço, respondendo a preocupações de segurança na região do Báltico.

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