Alemanha classifica AfD como partido extremista; Musk, Vance e Rubio criticam a decisão: ‘Novo Muro de Berlim’
Decisão marca um novo capítulo na luta contra o extremismo na Alemanha, permitindo maior controle sobre atividades do partido. Críticas internacionais intensificam o debate sobre as limites da democracia e a vigilância de movimentos políticos.
Alemanha classifica o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) como movimento “extremista de direita”.
A decisão, do Escritório Federal para a Proteção da Constituição, permite maior vigilância sobre o partido, incluindo monitoramento de comunicações privadas.
A ideologia do AfD, segundo o órgão, desvaloriza grupos da população e é incompatível com a ordem democrática.
Fundado em 2013, o AfD obteve mais de 20% dos votos nas últimas eleições, tornando-se a segunda maior força política da Alemanha.
As críticas internacionais surgiram, incluindo de Marco Rubio, que chamou a decisão de “tirania disfarçada”.
Elon Musk e JD Vance também criticaram a medida, comparando-a a ações que minam liberdades democráticas.
O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha defendeu a decisão, afirmando ser necessário “deter o extremismo de direita”.
Líderes do AfD, Alice Weidel e Tino Chrupalla, prometeram contestar judicialmente a medida, considerando-a um “golpe duro para a democracia”.
O Escritório já monitorava alas juvenis e partes regionais do AfD, especialmente na antiga Alemanha Oriental, e o debate sobre a possível ilegalização do partido foi reativado.