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Alexandre de Moraes nega pedido da defesa de Zambelli para suspender julgamento sobre invasão ao CNJ

Ministro do STF rejeita pedido para suspender julgamento de Carla Zambelli. Quatro ministros já votaram pela condenação da deputada a dez anos de prisão por invasão a sistemas do CNJ.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para suspender o julgamento de sua ação penal.

A solicitação da defesa se baseou no caso do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), réu por tentativa de golpe de Estado.

Até o momento, quatro ministros da Primeira Turma já votaram para condenar Zambelli a dez anos de prisão pela suspeita de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Falta o voto de Luiz Fux. A análise vai até s sexta-feira (16).

No caso de Ramagem, a Câmara aprovou a suspensão da ação penal, mas a Primeira Turma decidiu que a medida não se estende a outros réus, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moraes destacou que os crimes imputados a Zambelli foram praticados antes de sua diplomação e que a instrução processual já foi encerrada, impossibilitando atuação da Câmara.

A deputada foi acusada de contratar o hacker Walter Delgatti para invadir sistemas do Judiciário entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, emitindo um mandado de prisão contra Moraes.

A defesa alegou que o fato mais antigo remonta a agosto de 2022, e que Zambelli exerce seu cargo desde 2019.

O advogado Daniel Bialski informou que o diretório nacional do PL protocolou, em 29 de abril, um ofício pedindo a suspensão da ação ao presidente da Câmara, Hugo Motta, que deveria ter sido apreciado em até 45 dias.

Ele afirmou que se clama pela suspensão do julgamento do mérito até a análise do requerimento pela Câmara.

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