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Aliados articulam vaga em governo estadual para Eduardo Bolsonaro

Aliados tentam viabilizar permanência de Eduardo Bolsonaro nos EUA, buscando sua nomeação em algum cargo estadual. No entanto, resistência de governadores fragiliza a estratégia, e ausências na Câmara podem levar à cassação de seu mandato.

Aliados do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) buscam maneiras para que ele permaneça nos EUA, onde dialoga com o governo de Donald Trump em favor de seu pai, sem perder seu mandato.

A principal alternativa considerada é sua nomeação para um cargo de secretário em um governo estadual, o que garantiria uma nova licença da Câmara. No entanto, essa estratégia enfrenta resistência, até mesmo de administrações aliadas, como as do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Eduardo está nos EUA desde que saiu de uma licença de 120 dias, encerrada em 20 de julho de 2025. Sem um retorno às sessões, ele terá ausências registradas e pode enfrentar a cassação do mandato.

A ideia de sua nomeação em um governo aliado busca a manutenção do cargo e a continuidade em território americano. Contudo, há preocupações que ele não possa sair novamente se voltar ao Brasil, por decisão do STF.

O Regimento Interno da Câmara permite que deputados se licenciem para cargos no Executivo, mas é difícil encontrar um governo disposto a nomeá-lo, devido ao temor de um desgaste político e ônus judicial. Governadores alinhados, como Cláudio Castro (PL-RJ) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), têm evitado se comprometer.

Eduardo é investigado por suposta coação relacionada à articulação de sanções dos EUA contra o Brasil devido ao julgamento de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado. A pena para o crime pode chegar a 4 anos de prisão e multa.

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