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Aliados de Motta veem com desconfiança ‘liderança’ de Lira em fim de motim na Câmara; leia bastidor

Aliados de Hugo Motta expressam desconforto com a atuação de Arthur Lira na resolução do motim de parlamentares. Apesar disso, Motta reforça a amizade e a importância do ex-presidente na mediação do conflito.

Aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), expressaram desconforto com o papel de Arthur Lira (PP-AL) em encerrar um motim de parlamentares na quarta-feira, 6.

Após a ameaça de retirada à força e suspensão do mandato, oposicionistas procuraram Lira para resolver a situação. O impasse, iniciado na terça-feira, 5, durou mais de 30 horas e foi solucionado com Motta retomando sua posição, porém não votou em nenhuma proposta e encerrou a sessão.

Aliados de Motta questionaram a atuação de Lira nas negociações, com alguns afirmando desconhecer o que ele fez. Logo após, Motta chamou Lira de “amigo” e reconheceu sua colaboração.

Motta garantiu que a ajuda de Lira não o diminui e destacou a gravidade do que ocorreu no plenário, ressaltando que situações semelhantes não aconteceram em gestões anteriores.

Deputados, como Elmar Nascimento (União-BA), reconheceram a relevância de Lira na negociação e na liderança, embora ele não ocupe mais o cargo oficial. Eles expressaram que a liderança de Motta, junto com os líderes da Câmara, foi essencial para restabelecer as atividades.

Pessoas próximas a Motta afirmaram que recuperar a presidência sem força policial foi uma vitória para ele, evidenciando seu estilo de diálogo em contraste com o estilo "truculento" de Lira. A oposição desejava uma imagem de força policial para alegar uma ditadura no Brasil, então a forma pacífica de retomar a presidência foi crucial.

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