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Aliados de Tarcísio veem com cautela alinhamento com Trump e defendem negociação para que EUA recue de tarifaço

Tarcísio de Freitas adota cautela diante da retaliação de Donald Trump às exportações brasileiras. Governadores almejam evitar a polarização política e defendem uma postura moderada nas negociações.

Aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estão cautelosos com o endosso ao presidente dos EUA, Donald Trump, após o aumento de 50% na tarifa a produtos brasileiros.

Conselheiros alertam que Tarcísio deve evitar disputas ideológicas com Luiz Inácio Lula da Silva, focando em uma negociação para revogar o tarifaço.

Empresários de São Paulo temem o impacto nas exportações e os prejuízos econômicos resultantes da decisão de Trump.

Integrantes do governo paulista destacam que Tarcísio deve agir com prudência em suas manifestações relacionadas a Trump e Jair Bolsonaro. Um interlocutor advertiu que quanto mais Tarcísio se posicionar como candidato à presidência em 2026, mais turbulências poderá enfrentar.

Com Bolsonaro inelegível até 2030, Tarcísio é visto como possível herdeiro político. Aliados acreditam que a retaliação ao governo dos EUA seria desastrosa e que o Brasil deve ser percebido como um país moderado.

Na manhã de quinta-feira (10), Tarcísio afirmou estar em contato com a Embaixada dos EUA, mas que a liderança da negociação cabe ao governo federal. Ele culpou Lula pelo tarifaço e fez cobranças ao STF, sem comentar sobre a menção de Trump a Bolsonaro.

Após a declaração, Tarcísio se reuniu com Bolsonaro em Brasília e apoiou a defesa de Trump.

Governadores Eduardo Leite (PSD) e Romeu Zema (Novo) criticaram o tarifaço e se distanciaram das ações de Trump. Leite lamentou a interferência e a polarização entre Lula e Bolsonaro, enquanto Zema chamou a medida de "errada e injusta".

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