Aliados pressionam STF para visitar Bolsonaro em casa
Autoridades do PL solicitam autorização ao STF para visitar Jair Bolsonaro, ressaltando laços de amizade e motivos institucionais. O ex-presidente está em prisão domiciliar e apenas familiares não precisam de autorização para visitá-lo.
Senadores e deputados solicitam visita a Jair Bolsonaro
Na terça-feira, 5 de agosto, o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Junio Amaral e Eros Biondini (ambos do PL-MG), junto com o empresário Renato de Araújo Corrêa e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), pediram autorização ao STF para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os pedidos afirmam laços de amizade, vínculo político e motivação institucional e humanitária. As exclusões de autorização incluem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e as filhas, pois residem com ele.
Magno Malta destaca sua “relação político-institucional” com Bolsonaro, considerado central nas pautas legislativas do PL. Os deputados reforçam que a visita é de caráter “institucional e humanitário”.
Renato de Araújo Corrêa, amigo pessoal, baseia seu pedido na Lei de Execução Penal e na Constituição. Todos concordaram em respeitar as restrições judiciais, como horários pré-definidos e fiscalização.
O pedido de Sóstenes Cavalcante apresentou um erro processual, protocolado na ação penal que não envolve Bolsonaro. Ele incluiu o requerimento na ação contra Débora Rodrigues, acusada de vandalismo.
A primeira visita autorizada ao ex-presidente foi feita pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), conforme autorização do STF.
Desde a decisão de Alexandre de Moraes, Bolsonaro enfrenta restrições, incluindo proibição de sair de casa, uso de celular e receber visitas sem autorização. Monitorado por tornozeleira, qualquer descumprimento pode converter sua prisão domiciliar em preventiva.
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