Aliados veem Bolsonaro com medo de prisão e eventual apoio a Tarcísio por anistia
Aliados de Bolsonaro veem temor em suas ações frente a processos no STF, sugerindo uma possível mudança na candidatura à presidência. Com Tarcísio de Freitas como um nome forte, articulações para anistia ganham espaço nas conversas políticas.
Aliados de Jair Bolsonaro comentam que suas recentes atitudes revelam medo do processo no STF, onde o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pode ser o candidato à Presidência, em uma possível articulação para uma anistia junto aos acusados dos eventos de janeiro de 2023.
A decisão do STF, que aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República, colocou Bolsonaro como réu em um processo que envolve outras sete pessoas.
Ainda que Bolsonaro afirme ser alvo de perseguição judicial, aliados percebem sua insistência em manter a candidatura, mesmo com a expectativa de que ele não será inocentado no STF.
Além disso, ele é inelegível por condenação no TSE. Nos bastidores, tentativas para que ele indique um substituto ainda não prosperaram.
Recentemente, durante uma entrevista, Bolsonaro afirmou: "Eu não vou passar bastão para ninguém", destacando sua intenção de continuar na corrida presidencial.
Entretanto, Tarcísio precisa se desincompatibilizar do cargo até abril para ser candidato, o que representa um complicador.
Aliados reconhecem a queda de popularidade do presidente Lula, mas alertam sobre o poder da máquina pública nas eleições. Tarcísio é considerado uma alternativa viável contra Lula, caso Bolsonaro não possa concorrer.
Algumas decisões de Bolsonaro, incluindo sua manifestação em Copacabana, foram vistas como equívocos por integrantes do PL, que acreditam que menor participação popular ocorre quando se fala de perdão para os condenados dos atos golpistas.
A saída de Eduardo Bolsonaro do País em busca de proteção contra o STF gerou surpresa, incluindo em relação à jornada política de seu pai.
Esse cenário de incerteza revela que a prioridade de Bolsonaro é evitar a prisão, sugerindo uma necessidade urgente de reavaliação de estratégias.