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'Alligator Alcatraz': a polêmica prisão de Trump para imigrantes cercada por milhares de crocodilos

Nova instalação em Everglades visa acelerar deportações de imigrantes em meio a controvérsias ambientais e direitos humanos. O centro, que pode abrigar até 10 mil pessoas, é cercado por um ecossistema rico e potencialmente perigoso.

Pântanos de Everglades, na Flórida, são inaugurados como local para o novo centro de detenção "Alligator Alcatraz" por Donald Trump e o governador Ron DeSantis.

O centro, que visa acelerar deportações, contará com juízes de imigração locais e segurança natural, utilizando a fauna local, como jacarés, para se tornar impenetrável.

Custará US$ 450 milhões, financiados pelo estado, que buscará reembolso do governo federal. A capacidade inicial é de 5 mil migrantes, com potencial futuramente para 10 mil.

Construído em oito dias na área de um antigo aeroporto, foi cercado por zonas úmidas, impulsionando críticas de ambientalistas, que alegam violações de leis ambientais.

Grupos como Friends of the Everglades processaram judicialmente as autoridades, reclamando da falta de estudos ambientais necessários.

A proposta gerou polêmica, recebendo críticas de políticos e defensores dos direitos humanos. Maxwell Frost chamou o centro de "um espetáculo cruel" e uma forma de "tortura" para imigrantes.

Apesar das controvérsias, DeSantis defende a instalação como necessária para a segurança nacional, garantindo condições mínimas aos detidos.

Trump prometeu deportações em massa durante sua campanha, resultando em protestos, especialmente na Califórnia. Até junho, 207 mil deportações foram confirmadas em sua gestão, com aumento de 50% nos gastos com centros de detenção entre janeiro e maio de 2025.

No total, durante seu primeiro mandato, cerca de 935 mil imigrantes foram deportados.

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