Alta da Selic deve ter sido a última do ciclo e plano agora é “esperar para ver”
Banco Central eleva Selic para 15% e sinaliza manutenção por tempo prolongado. Economistas veem decisão como cautelosa e alinhada com a necessidade de controle da inflação.
Banco Central anuncia alta de 0,25 ponto na Selic, levando a taxa para 15%. Economistas veem a decisão como necessária para esfriar a inflação.
O Copom indicou que a Selic deve se manter neste patamar até o final de 2025. Economistas destacam a cautela do BC em relação ao dinamismo da economia e do mercado de trabalho.
A XP afirmou que o BC pretende pausar o ciclo de alta de juros, monitorando os efeitos do aperto monetário prévio. As expectativas de inflação estão acima da meta, projetando 5,2% para 2025.
O economista Luis Cezario ressaltou que a interrupção do ciclo foi uma decisão prudente. A Asset 1 prevê Selic a 15% até meados de 2024 para estabilizar a inflação.
Leonardo Costa, do ASA, classificou a decisão como “levemente hawk”. A expectativa é de manter a Selic em 15% até dezembro de 2023, antes de iniciar cortes.
Daniel Cunha, da BGC Liquidez, elogiou a independência do BC, que deve proporcionar confiança aos ativos brasileiros.
Ariane Benedito, do Pic Pay, destacou o compromisso do BC com a meta de inflação, citando riscos tanto internos quanto externos.
- Inflação e mercado de trabalho apresentam moderação no crescimento.
- Balanço de riscos para a inflação é elevado e simétrico.
- Expectativa de Selic a 15% nas próximas reuniões.
- Cenário global adverso impacta economias emergentes.
Economistas como Gustavo Cruz e Natalie Victal apontaram a necessidade de acompanhar os indicadores de inflação e a curva de juros para ajustes futuros.