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Alta de 80,2% nos preços do café em 12 meses é a maior do Plano Real, diz IBGE

Preço do café continua em alta, refletindo os desafios climáticos enfrentados pela produção nacional. Com um aumento acumulado de 80,2% nos últimos 12 meses, a situação se agrava em meio a cotações globais elevadas e flutuações cambiais.

Inflação dos alimentos desacelera, mas preços do café continuam a subir. Dados do IPCA divulgados pelo IBGE mostram que, em abril, a alta do café moído foi de 4,48%, resultando em um aumento acumulado de 80,2% em 12 meses, a maior alta desde o início do Plano Real.

A última vez que os preços do café ao consumidor subiram tanto foi em maio de 1995.

Fatores climáticos influenciam preços. O Brasil enfrenta condições adversas, como uma geada atípica em 2021 e estiagem em 2023, afetando a produção do café, que é uma cultura perene. Isso significa que os efeitos do clima se prolongam por vários anos.

Previsões para a safra de 2025: a produção deve atingir 55,7 milhões de sacas, um aumento de 2,7% em relação a 2024. No entanto, este número ainda está abaixo da quantidade colhida em 2020 (63,1 milhões de sacas).

Como o café é uma commodity, seus preços também são impactados pela cotação internacional e pela taxa de câmbio. Recentemente, as cotações globais têm subido, em parte devido a eventos climáticos em outros países, como no Vietnã.

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