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Alta do IOF encarece viagens para fora do país, mas contas internacionais ainda são vantajosas

Governo aumenta IOF sobre transações cambiais para ajustar orçamento fiscal, impactando viajantes. Medida busca elevar receitas com foco em contribuintes de maior renda, enquanto padroniza alíquotas em 3,5%.

Aumento do IOF sobre transações cambiais acaba de ser anunciado pelo presidente Lula (PT) às vésperas das férias de julho.

O novo decreto estabelece que a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para diversas transações, como compras no exterior e envio de recursos, será padronizada em 3,5%. Anteriormente, o IOF para cartões de crédito emitidos no Brasil era de 3,38% e para contas internacionais, 1,1%.

As mudanças entram em vigor nesta sexta-feira (23), interrompendo a redução do IOF iniciada em 2022 durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Alex Hoffmann, CEO da PagBrasil, destaca que operações com cartões de crédito ainda são mais caras devido ao alto spread. Ele recomenda o uso de cartões de débito de contas globais e pagamentos em estabelecimentos que aceitam Pix Internacional, que oferecem taxas mais transparentes e custos menores.

O economista Mauro Rochlin, da FGV, explica que o aumento do IOF é motivado principalmente por razões fiscais, buscando equilibrar o Orçamento, com uma tolerância de até 0,25% do PIB.

Em resumo, a nova alíquota do IOF foi definida em 3,5% e visa concentrar a cobrança sobre contribuintes de maior renda, preservando as camadas de menor poder aquisitivo.

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