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Alta do IOF não causou estrago em fundos multimercados por pouco. Agora, como fica para investidores?

Governo recua e mantém alíquota do IOF zerada para fundos multimercados, aliviando preocupações de investidores. No entanto, a insegurança sobre o ambiente de investimentos no Brasil ainda persiste entre gestores e cotistas.

Cotistas de fundos multimercados respiram aliviados após o governo revogar parte do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O decreto original elevaria a alíquota de zero para 3,5% sobre aplicações em fundos nacionais no exterior, o que poderia reduzir retornos ou inviabilizar produtos já em dificuldade com os resgates.

A repercussão negativa no mercado financeiro levou o governo a reverter a medida, mantendo a alíquota zerada. Apesar disso, a insegurança de investimento no Brasil aumentou para gestores e investidores.

Uma carta de um gestor destacou que o aumento de IOF "prejudicaria não apenas o desempenho, mas também a viabilidade operacional" dos fundos multimercados. O impacto afetaria milhões de cotistas, comprometendo a competitividade e inovação no setor.

Gestores protestaram nas redes sociais, chamando o aumento de retrocesso e punindo a diversificação de investimentos.

A Anbima reconheceu que o decreto foi recebido "com preocupação", mas a reversão trouxe "certo alívio". Érico Pilatti, do Cepeda Advogados, afirmou que o governo respondeu rapidamente ao mercado, tranquilizando muitos gestores.

Por fim, os cotistas evitaram um aumento de custos que reduziria o patrimônio das carteiras dos fundos e tributaria produtos que movimentam dinheiro para fora.

Matéria em atualização.

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