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Alta do ouro atrai mais criminosos, diz entidade

O aumento da extração ilegal de ouro na Amazônia e em outros locais do mundo intensifica a atuação do crime organizado. Especialistas destacam a interconexão entre este comércio ilícito e outras atividades criminosas, como o tráfico de drogas e de pessoas.

Expansão do crime organizado: Envolve principalmente o comércio ilegal de ouro, com destaque para a Amazônia, Peru e Colômbia.

Mark Shaw, da Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional, observa que o mercado de ouro está crescendo rapidamente, impulsionado pelos altos preços do metal.

Shaw participará da conferência “Crime Organizado e Mercados Ilícitos no Brasil e na América Latina”, em São Paulo, com a presença de autoridades e pesquisadores.

A cocaína continua sendo relevante na América do Sul, muitas vezes conectada ao comércio de ouro e ao tráfico ambiental.

A extração ilegal de ouro é uma prática histórica na Amazônia, que ganhou destaque após a crise humanitária entre indígenas yanomami e garimpeiros em 2022. As terras indígenas ainda enfrentam ameaças pela atividade clandestina.

A alta dos preços do ouro, que atingiu US$ 3.368 por onça em junho de 2023, alimenta esse mercado. O ouro extraído ilegalmente é transformado em barras para investimentos e joias.

Ao redor do mundo, crimes financeiros e tráfico de pessoas continuam como as principais atividades do crime organizado.

Shaw acredita que o Brasil tem resiliência para enfrentar esses desafios devido à presença de uma mídia livre e uma sociedade civil ativa, que expõem a corrupção.

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