Alta no aluguel perde força em SP, BH e Curitiba, mas Rio lidera aumentos
Mercado de aluguel residencial nas capitais brasileiras apresenta crescimento moderado no primeiro semestre de 2025, com altas que ainda superam a inflação. No entanto, a desaceleração em cidades como São Paulo e Belo Horizonte indica que os preços podem ter atingido um teto em relação à renda da população.
Desaceleração no mercado de aluguel: Após dois anos de forte valorização, as principais capitais brasileiras mostram sinais de desaceleração nos preços de aluguel. Dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb revelam que, no primeiro semestre de 2025, cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre apresentaram altas mais moderadas.
Preços em São Paulo: O metro quadrado em São Paulo, o mais caro do país a R$ 68,90, subiu 4,98% entre janeiro e junho — a menor valorização semestral desde 2021.
Altas em outras capitais: Porto Alegre teve alta de 4,83%, enquanto Belo Horizonte e Curitiba registraram aumentos de 7,64% — quase a metade da valorização de anos anteriores, onde BH tinha 17,56% no mesmo período de 2023.
Exceções: O Rio de Janeiro se destacou com a maior alta de 8,41%, e Brasília teve um avanço de 7,33%. Segundo Thiago Reis, do QuintoAndar, o crescimento moderado pode indicar que os preços estão se aproximando de um teto em relação à renda.
Demanda ainda forte: Apesar da desaceleração, os aluguéis continuam em alta e os descontos nas negociações são baixos. Em São Paulo, o desconto médio foi de 2,6% em junho, enquanto em Brasília não houve descontos. Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba também registraram médias de 2%, o segundo menor índice da história.