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Alta renda foca segurança e classe média eleva compra de ações; veja onde investiram os brasileiros

Investidores de classes média e baixa aumentam exposição em ações, enquanto alta renda prioriza renda fixa. Os dados da Anbima revelam uma mudança nas estratégias de investimento no varejo, com destaque para a alta no aporte em Bolsa por pequenos investidores.

Investimentos dos Clientes: Varejo vs. Alta Renda

Dados da Anbima mostram que os clientes do varejo tradicional, das classes média e baixa, estão assumindo mais riscos em seus investimentos, enquanto a alta renda foca em renda fixa.

No primeiro semestre de 2023, os clientes do varejo ampliaram a exposição à Bolsa de Valores em R$ 15,5 bilhões, resultando em um total de R$ 95,1 bilhões, um aumento de 19,5% em relação ao ano anterior.

Os investidores de alta renda também aumentaram a exposição em 6,4%, totalizando R$ 140,7 bilhões, após uma queda de 6,9% no semestre anterior.

Os clientes private, com investimento mínimo de R$ 5 milhões, avançaram apenas 1,4%, totalizando R$ 531,5 bilhões, mas aumentaram o investimento em Bolsa em 12,5% na segunda metade de 2024.

  • Principais Aportes dos Pequenos Investidores:
    • Aumento em LIGs, com isenção de Imposto de Renda.
    • Dobro de investimento em Fidcs.
  • Preferências dos Milionários:
    • Investimento em LCI, LCA e títulos públicos.
    • Retirada de R$ 7 bilhões de LIGs.
  • Classe Alta:
    • Foco em letras de bancos e títulos do Tesouro.
    • Aplicações em CDBs, impulsionando o crescimento da categoria.

Atualmente, com a Selic a 15% ao ano, 59% do total dos investimentos de pessoas físicas são em renda fixa (R$ 4,7 trilhões), enquanto híbridos e renda variável representam 22,7% (R$ 1,8 trilhão). A previdência privada soma 18,3% (R$ 1,45 trilhão).

Os investidores menos favorecidos, entretanto, estão optando por maiores riscos em busca de melhores retornos.

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