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Alterações no IOF não têm qualquer papel para conter a alta do dólar, diz Tesouro

Governo fixa alíquota do IOF sobre câmbio em 3,5% até 2029, sem planos de redução. Secretário do Tesouro afirma que mudanças não afetam diretamente a cotação do dólar.

Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que as alterações no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciadas hoje (22) não vão conter a alta do dólar.

Ele destacou que a intenção do governo não é estipular um patamar de câmbio e que as mudanças podem evitar uma queda maior do dólar.

Ceron explicou que a alíquota do IOF câmbio foi padronizada em 3,5%, sem mudanças estruturais significativas, e reafirmou que não haverá redução de investimentos.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, confirmou que a nova alíquota foi estabelecida pelo decreto publicado hoje, não sendo mais possível zerar até 2029, como previsto anteriormente.

Atualmente, a alíquota é de 3,38%, e a nova taxa se aplicará a partir de amanhã (23).

Barreirinhas também ressaltou que, embora a alíquota esteja fixada em 3,5%, o governo pode reconsiderar essa decisão no futuro.

Por fim, Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, reconheceu que as alterações no IOF possuem potência fiscal, sem negar sua importância.

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