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'Alunos estão pedindo dinheiro de volta', diz representante das autoescolas sobre mudanças na CNH

Mudança na obrigatoriedade das aulas de autoescola preocupa setor, que teme demissões e impacto na formação de condutores. A proposta do governo visa reduzir custos e ampliar o acesso à CNH, mas enfrenta resistência e falta de diálogo com as autoescolas.

Governo propõe mudança na CNH: Fim das aulas obrigatórias de autoescola provoca "espanto" no setor.

Impacto Financeiro: Empresas relatam cancelamentos de matrículas. Ygor Valença, presidente da Feneauto, destaca a preocupação com o futuro das 15 mil autoescolas no Brasil e os 300 mil empregos envolvidos.

Motivação do Governo: A proposta visa a redução de custos e ampliação do acesso à habilitação, com preço podendo cair até 80%. Custo médio da CNH atual é de R$ 3.215,64.

Críticas: Valença afirma que não foram consultados sobre a reforma e expressa preocupação com a segurança no trânsito e impactos no SUS.

Mobilização no Congresso: Frente Parlamentar em Defesa da Educação para o Trânsito foi criada. Autoescolas realizaram manifestação em Brasília com 400 carros e 1.000 instrutores.

Diálogo Necessário: Feneauto busca soluções que envolvam as partes, com um modelo que preserve a segurança e a qualidade na formação dos motoristas.

Falta de Fiscalização: Valença critica a justificativa do governo sobre motoristas sem CNH, indicando que o problema é de fiscalização e não de formação.

Preocupações Futuras: A implementação da proposta pode resultar em demissões em massa e impactar negativamente as autoescolas, especialmente as pequenas.

Expectativas: A Feneauto busca um diálogo aberto e transparente com o governo para garantir a segurança e a qualidade na formação de motoristas.

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