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Alvo da PF, Malafaia critica Moraes e justifica voto em Lula: “Não sou bolsominion”

Silas Malafaia defende sua atuação política e critica apreensão de passaporte após operação da PF. No culto, ele reafirma apoio à família Bolsonaro e expressa preocupação com a liberdade religiosa no país.

Pastor Silas Malafaia participou de culto após busca e apreensão pela Polícia Federal (PF).

Malafaia refutou críticas por apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e destacou sua independência política. Ele criticou a apreensão de seu passaporte durante a operação.

Durante o evento na Penha, Rio de Janeiro, disse ter apoiado Lula num momento em que a esquerda ainda não demonstrava suas intenções. Citou declarações de ministros do STF como parte de sua argumentação.

Malafaia declarou que não pretende se candidatar a cargo político e fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, afirmando que ele "rasga a Constituição".

No culto, afirmou: "Apreenderam o telefone do Bolsonaro e tem conversas minhas lá. Isso mostra que não sou 'bolsominion', sou independente."

O pastor também contestou a apreensão do passaporte, afirmando que sua presença no Brasil demonstra sua disposição em colaborar: "Se eu quisesse fugir, eu ficava em Portugal."

Ele alertou que o Estado democrático "está em perigo" e ressaltou o apoio que recebeu dos fiéis, que exibiram placas de respaldo.

Um relatório da PF destacou que Malafaia "vem atuando de forma livre e consciente" em ações para "coagir membros do STF". Em conversas, ele criticou o filho de Bolsonaro, Eduardo, por suas declarações nacionais. Chamou-o de “babaca” e fez um alerta sobre suas atitudes.

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