Alvo de investigação de Trump, Biden se defende e diz que autorizou uso de caneta automática
Biden rebate acusações de Trump sobre sua capacidade de governar e defende legalidade dos indultos emitidos. O ex-presidente esclarece que todas as decisões foram tomadas por ele, apesar do uso de uma caneta automática para as assinaturas.
Joe Biden se defendeu publicamente das acusações de Donald Trump sobre sua capacidade de governar e alegações de que assessores tomaram decisões em seu lugar.
No mês de junho, Trump solicitou uma investigação afirmando que Biden não tinha discernimento suficiente, usando como base o uso de uma caneta automática para assinaturas em perdões e indultos.
Biden, em entrevista ao The New York Times, afirmou que tomou todas as decisões pessoalmente, registradas com suporte de suas ordens verbais confirmadas por e-mails. Ele emitiu milhares de perdões, incluindo:
- Redução de penas de crimes não-violentos relacionados a drogas;
- Perdão a pessoas em prisão domiciliar por conta da pandemia;
- Conversão da pena de morte em prisão perpétua para 37 de 40 condenados.
Biden também perdoou pessoas como o general Mark Milley e o médico Anthony Fauci, além de membros da própria família, incluindo seu filho Hunter Biden.
Trump declarou que esses perdões são ilegais e pediu ao Departamento de Justiça que investigasse a possibilidade de conspiração entre os assessores de Biden. Ele sugeriu que poderiam ter forjado assinaturas.
Biden argumentou que os republicanos estavam desviando a atenção das falhas de sua administração, classificando-os como "mentirosos".
Apesar de sua vitória nas eleições de 2020, Biden enfrentou pressões para desistir da corrida de 2024, após um desempenho considerado abaixo do esperado em um debate.
Trump afirmou que a situação poderia ser um dos escândalos mais preocupantes da história dos EUA, destacando como o público foi enganado sobre quem realmente detinha o poder executivo.