Alvo de investigação de Trump, Biden se defende e diz que autorizou uso de caneta automática
Biden defende sua autoridade nas decisões de clemência e reitera que tomou pessoalmente todas as decisões relevantes. Em meio a alegações de sua capacidade cognitiva, o ex-presidente critica as investigações conduzidas por Trump e seus aliados.
Joe Biden intensifica defesa sobre decisões de perdão no final de seu mandato, negando alegações de falta de controle e comprometimento cognitivo.
Em entrevista ao The New York Times, Biden afirma ter dado todas as instruções para os perdões e criticou Donald Trump e republicanos de serem “mentirosos”.
Biden utilizou uma caneta automatizada para facilitar a concessão de clemência a quase 4 mil condenados, justificando a decisão devido ao grande número de pessoas envolvidas.
Republicanos exigem depoimentos sob juramento de ex-assessores de Biden, levando-os a contratar advogados para evitar inconsistências. O ex-médico de Biden invocou a Quinta Emenda durante questionamentos.
Investigação abrange e-mails da Casa Branca, podendo elucidar sobre as decisões de clemência e o uso da caneta automática. Biden disse que as decisões refletiam um processamento claro e deliberado de sua equipe.
Trump, por sua vez, questionou a validade dos perdões, alegando que Biden “não sabia nada sobre eles”. Recentemente, intensificou as investigações sobre a saúde mental de Biden e usos indevidos da caneta.
Os e-mails analisados mostram um processo claro, com Biden aprovando as diretrizes gerais, mas não os nomes específicos incluídos nos mandados. A equipe de comunicação também elaborava declarações a serem publicadas após a aprovação de Biden.
Discussões sobre casos de alto escalão, como o general Mark Milley, foram realizadas individualmente, com Biden manifestando preocupação sobre possíveis retaliações.
As investigações de Trump são vistas como uma retaliação política, mas envolvem ex-funcionários de Biden, que contratam advogados para se defender de possíveis acusações durante o processo.