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‘Amigo das más horas’, ‘indignação’: como foram os depoimentos sobre interferência na delação de Cid

Advogados de Bolsonaro negam interferência na delação de Mauro Cid, enquanto familiares do tenente-coronel alegam tentativas de contato. Depoimentos à Polícia Federal reforçam tensões em meio às investigações em andamento.

Advogados de Bolsonaro negam interferência em delação de Mauro Cid.

Os advogados Paulo Amador Cunha Bueno, Fábio Wajngarten e Eduardo Kuntz foram ouvidos pela Polícia Federal em São Paulo. Eles responderam a acusações de tentativas de influenciar a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Cunha Bueno admitiu contato com a mãe de Cid, mas negou que o encontro fosse sobre delação. Wajngarten confirmou trocas de mensagens com a família, mas afirmou que agiu como “amigo”. Ambos negaram tentativas de obstrução.

Mauro Cid afirmou que seus familiares foram abordados para obter informações sobre sua colaboração premiada. Sua mãe e esposa relataram contatos insistentes com os advogados, sugerindo troca de defesa.

Kuntz alegou que as interações foram relacionadas a campeonatos de hipismo e sempre respeitaram a situação legal de Cid. Ele também não soube explicar como a defesa de Bolsonaro teve acesso a mensagens. Além disso, Kuntz mencionou um grupo no Instagram em que foi solicitado por Cid, mas afirmou que não houve comunicações significativas.

O coronel Marcelo Câmara, que se encontra preso, também negou envolvimento nas tentativas de interferir na delação e expressou indignação pela ordem de prisão.

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