Ampliação de isenção do IR: Haddad diz que foi feito recálculo e medida custará R$ 27 bi
Revisão na estimativa de renúncia do Imposto de Renda reduz custo para R$ 27 bilhões. Ministra da Fazenda confirma que medidas serão discutidas em reunião com líderes do Congresso.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a renúncia fiscal da ampliação da isenção do Imposto de Renda será de R$ 27 bilhões, menor que os R$ 35 bilhões inicialmente estimados.
Haddad detalhou que a estimativa anterior era de R$ 32 bilhões, revisada para R$ 27 bilhões após um recálculo, que poderá ter uma correção devido ao aumento do salário mínimo.
Uma reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, ocorrerá na terça-feira, 17, para discutir o tema. O presidente Lula deve comparecer após o encontro para possíveis anúncios relacionados ao IR.
Haddad reafirmou que a tese do imposto mínimo está mantida, e o projeto anunciado incluirá alterações desejadas por Lula. Ele mencionou que não impactarão os descontos e incluirá o CNPJ.
No que diz respeito aos descontos, a isenção para quem possui doença grave em faixas de renda altas será alterada, com isenção garantida apenas aos que ganham até R$ 20 mil. O benefício para renda superior será reduzido, mantendo a dedução integral dos gastos de saúde conforme solicitado por Lula.
Sobre o CNPJ, não foram dados detalhes, mas a fórmula considerará tributos já pagos pela empresa. A tributação será na fonte sobre dividendos distribuídos, com o imposto calculado de forma complementar ao que a empresa já paga.
Essa atualização atrasou o envio da proposta, que demandou recalibragem.